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Mostrando postagens de 2016

CÂNCER de mama

O câncer incide como doença crônica, caracterizada pelo crescimento celular desordenado, resultante de modificações no código genético. Cerca de 10% das neoplasias resultam da herança de genes associados ao câncer, que sofrem danos físicos, químicos ou biológicos de maneira cumulativa (AMERICAN INSTITUTE FOR CANCER, 2007). As doenças neoplásicas apresentam-se como acentuado problema mundial de saúde, sendo responsáveis por 7 milhões de óbitos anualmente. Os tumores de pulmão, estômago, cólon e  mama  exibem as mais elevadas taxas de mortalidade. Em 2020, estima-se que a incidência de câncer será de 15 milhões de casos em todo o mundo (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2008).  A neoplasia da mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o que mais acomete mulheres. Exibe altas taxas de mortalidade, comprometendo desde países em desenvolvimento até países desenvolvidos (BRASIL, 2007; IGENE, 2008). Excluindo a idade acima dos 50 anos que de longe é o principal fator de risco,

Inflamação AGUDA e CRÔNICA

A  inflamação  é uma reação complexa em tecidos que consiste principalmente nas respostas dos vasos  sanguíneos  e  leucócitos . As principais defesas do organismo contra invasores estranhos são as  proteínas   plasmáticas e os leucócitos circulantes( células brancas sanguíneas), assim como os fagócitos teciduais,que são derivados de células circulantes. A presença de proteínas e leucócitos no sangue dá a eles a habilidade de alcançarem qualquer local onde eles possam ser necessária. A inflamação pode ser aguda ou crônica , dependendo da natureza do estímulo e da efetividade da  reação inicial em eliminar o estímulo  ou os tecidos danificados. A i nflamação aguda  é rápida no inicio e de curta duração,persistindo por horas ou poucos dias. Suas principais características são a exsudação de fluido e proteínas do plasma (edema) e a migração de leucócitos, predominantemente neutrófilos. Quando a inflamação aguda é bem-sucedida na eliminação dos agentes agressores, a reação reduz-se

Disturbios Hemodinâmicos

    São distúrbios que afetam, de alguma forma, a circulação sanguínea de um indivíduo, levando-o a um quadro patogênico. São eles: isquemia, infarto, trombo, êmbolo, hiperemia, aterosclerose, edema, choque e hemorragia.  ISQUEMIA:  É a deficiência no suprimento sanguíneo por diminuição da luz das artérias, arteríolas ou capilares a determinado tecido ou órgão. Pode ocorrer por causas funcionais como hemorragia ou por causas mecânicas como obstrução vascular. As consequências dependem do tipo de tecido afetado, da eficiência da circulação colateral, da velocidade com que se instala e do grau de redução do calibre da artéria afetada em casos de obstrução. INFARTO:  É a necrose resultante da interrupção do fluxo sanguíneo arterial ou venoso; pode ser branco, vermelho e séptico.O branco, também chamado anêmico ou isquêmico, se dá por obstrução arterial em órgãos de circulação terminal, apresentando uma área branca. O vermelho (

Causas das lesões celulares

   A célula normal é capaz de dar conta das demandas fisiológicas normais, a chamada homeostase normal. Estresses fisiológicos pouco mais excessivos ou alguns estímulos patológicos podem acarretar uma série de adaptações celulares fisiológicas e morfológicas, durante as quais estados constantes novos, porém alterados, são alcançados preservando a viabilidade da célula e modulando sua função a esses estímulos. Se os limites da resposta adaptativa a um estímulo forem ultrapassados ou em certos  casos quando a adaptação é impossível, sobrevém uma sequência de eventos, chamada genericamente de lesão celular. Esta lesão celular pode ser reversível ou irreversível. CAUSAS DA LESÃO CELULAR Privação de oxigênio (hipóxia ou anóxia): asfixia, altitudes extremas; Agentes físicos: queimaduras, radiação solar, trauma mecânico, choque  elétrico; Agentes químicos : álcool, medicamentos, poluentes ambientais, drogas ilícitas, veneno; Agentes infecciosos: vírus, bactér

Doença de Gaucher.

As manifestações clínicas da doença foram diagnosticadas pela primeira vez em 1882, pelo médico francês Philippe Charles Ernest Gaucher, numa mulher de 32 anos com fígado e baço aumentados. Os sintomas mais comuns são: fadiga (devido à anemia), sangramentos, principalmente de nariz (por causa da redução do número de plaquetas), dores nos ossos, fraturas espontâneas (provocadas pelas anormalidades ósseas), cirrose, fibrose, varizes de esôfago e desconforto abdominal (devido ao tamanho aumentado do fígado e/ou do baço.                                       Esses sintomas referem-se em particular ao tipo 1 da doença, cujo curso clínico é muito variável, indo de leve a grave. Há pessoas que não desenvolvem sintomas clínicos. Os pacientes podem nascer com a doença manifesta ou permanecer assintomáticos até serem diagnosticados, de forma inesperada às vezes, na idade adulta. A maior parte dos pacientes apresenta algumas manifestações clínicas e não todas ao mesmo tempo. A Doença de Gau