Hiperplasia: Caracteriza-se pelo aumento no número de células de um órgão ou tecido, resultando normalmente no aumento do seu volume. Ocorre se a população celular for capaz de sintetizar DNA permitindo, assim, que ocorra a mitose. A hiperplasia é dividida em dois campos de estudo: hiperplasia fisiológica e hiperplasia patológica. A hiperplasia fisiológica é mediada por níveis hormonais. Ex: mama, útero na gravidez e aumento do endométrio após a menstruação. A hiperplasia patológica: A maioria das formas desse tipo de hiperplasia tem causa na estimulação excessiva de células-alvo por hormônios. Frequentemente pode ocorrer no endométrio, na gengiva, na próstata.
Hipertrofia: Na hipertrofia, acontece um aumento no tamanho da célula, resultando em um aumento no tamanho do órgão. O órgão hipertrofiado não tem nenhuma célula nova, simplesmente células maiores. Nos casos de hipertrofia ocorre um aumento no volume celular, sem que ocorra divisão celular, diferenciando-se assim, da hiperplasia.O mais conhecido exemplo de hipertrofia, além da muscular é a hipertrofia do miocárdio, quando há sobrecarga do coração por aumento da pressão ou do volume do sangue, a parede cardíaca sofre hipertrofia.
Atrofia: Ocorre atrofia quando há determinada perda de substância celular
resultando na diminuição do tamanho da célula. Representa uma forma de resposta
de adaptação e pode desencadear a morte celular. Pode ser fisiológica ou
patológica. Nos casos fisiológicos acontece logo nos primeiros anos do
desenvolvimento. A atrofia patológica tem como causas mais comuns a
diminuição da carga de algum membro (casos de repouso absoluto, que podem
ser reversíveis com exercícios ou podem levar a
osteoporose), a perda da inervação através de lesão nos nervos ou
diminuição do suprimento sanguíneo de um tecido (isquemia).
Metaplasia: é uma alteração
reversível, onde em certas condições anormais, um tipo de tecido, epitelial ou
mesenquimal, pode se transformar em outro. Pode ser visto como uma tentativa do
organismo de trocar um tipo celular submetido a um estresse, por um tipo
celular com maior capacidade de suportá-lo.
Referências
KUMAR,Vinay;FAUSTO,Nelson;ROBBINS,Stanley; L.CTRAN, Abul K. Patologia Básica. 8º Edição. Rio de Janeiro:Elsevier,2008
INFORMES PATOLÓGICOS, Respostas celulares ao estresse e aos estímulos nocivos
em: <http://informespatologicos.blogspot.com.br/2010/08/respostas-celulares-ao-estresse-e-aos.html>. Acesso em: 21/05/2016.
Muito bom seu blog!
ResponderExcluirFico feliz por isto; e em breve postarei mais conteúdos e ficarei muito grata pela sua colaboração. Obrigada e volte sempre =)
ExcluirMuito bom seu blog!
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