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As aplicações externas de calor e frio têm por objetivo ajudar as funções naturais do
corpo e se constituem como um dos tratamentos mais antigos e os pacientes são receptivos ao
tratamento, por ser eficaz e proporciona alivio imediato (ARAGÃO, 2015).
O calor local dilata os vasos sanguíneos periféricos promovendo aumento do
metabolismo tissular, reduzindo por sua vez, a viscosidade do sangue e aumenta a
permeabilidade capilar, além disso, reduz a tensão muscular ajudando no alívio dor. A
vasodilatação também favorece o aumento do fluxo sanguíneo local. Consequentemente,
aumenta o suprimento de oxigênio para a área, diminuindo a congestão venosa.A aplicação local do frio contrai os vasos sanguíneos periféricos, reduzindo espasmos
musculares e promovendo o conforto para o paciente. O frio reduz o fluxo sanguíneo aos
tecidos e diminui a liberação local de substância que produzem dor, como histamina,
serotonina e bradicinina. Essa ação, em contrapartida, reduz a formação de edema e
inflamação. Necessidades metabólicas e permeabilidade capilar diminuídas, combinadas com
coagulação de sangue aumentada no local da ferida, facilitam o controle do sangramento e
reduzem a formação de edema (TAYLOR, 2014).
Os benefícios clínicos produzidos pelo calor e pelo frio são similares. A seleção,
contudo, se baseia em vários fatores que no momento poderão ser empíricos, mas que são de
importância: Estágio de inflamação: geralmente, o frio é preferível durante o estágio agudo da inflamação para aliviar a dor, reduzir o sangramento e possivelmente reduzir o edema. O
calor, em contraste, pode exacerbar o processo inflamatório inicial. Contudo, deve-se lembrar
que o frio pode retardar o processo básico de regeneração (MARCHEZIN, 2012).
As terapias usando o
calor (termoterapia) e usando o frio (crioterapia) não levam à cura de nenhuma
enfermidade, porém são instrumentos importantes que auxiliam no tratamento de
várias patologias ortopédicas e neurológicas. São recursos sintomáticos, que
quando aplicados adequadamente, reduzem o espasmo muscular e a sintomatologia
dolorosa, preparando a região afetada para a aplicação das técnicas
terapêuticas (LOPES ET AL, 2003).
EFEITOS
DA APLICAÇÃO DE CALOR:
•Possui
efeito local e sistêmico;
•Dilata
vasos sanguíneos periféricos;
•Reduz
a viscosidade do sangue;
•Aumenta
a permeabilidade capilar;
•Aumenta
o metabolismo tissular;
•Reduz
a tensão muscular;
•Alivio
da dor.
EFEITOS
SISTÊMICOS DO CALOR PROLONGADO:
•Débito cardíaco aumentado;
•Transpiração;
•Frequência aumentada das pulsações;
•Pressão arterial diminuída.
EFEITOS
DA APLICAÇÃO DE FRIO:
•Possui
efeito
local e sistêmico;
•Contrai
os vasos sanguíneos periféricos;
•Diminui
o fluxos sanguíneo aos tecidos;
•Reduz
a liberação local de substâncias que produzem dor;
•Permeabilidade
capilar diminuía;
•Necessidades
metabólicas diminuídas;
•Coagulação
aumentada;
•Reduz espasmos musculares;
•Reduz espasmos musculares;
Promove
conforto
O
FRIO É USADO PARA:
•Após trauma direto;
•Dor de dente;
•Espasmos musculares;
•Após distensões;
•Algumas síndromes dolorosas crônicas.
EFEITOS
SISTÊMICOS FRIO PROLONGADO:
•Aumento
da pressão arterial;
•Arrepios;
•Tremor;
•Lesão
tissular;
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